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Oficina do PlaNAU Região SUDESTE destaca avanços e desafios para a arborização urbana no Brasil

10/06/2025
Foto ilustrativa

              

Painel da 1ª Oficina. Foto: Desirée Gusson Data: 10/jun/25.

A construção de cidades mais sustentáveis e resilientes passa, necessariamente, pelo fortalecimento das políticas públicas de arborização urbana. Esse foi o foco da oficina promovida pelo Plano Nacional de Arborização Urbana (PlaNAU), que reuniu representantes do setor público, sociedade civil e especialistas para debater os caminhos para melhorar o planejamento e o manejo das árvores nas cidades brasileiras em 10 de junho de 2025.

Os debates também reforçaram o papel de diferentes instituições no processo. Cabe à ANEEL, por exemplo, regulamentar e viabilizar o financiamento da modernização das redes elétricas, inclusive com a possibilidade de fiação subterrânea. Já os Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia (CONFEA/CREA’s) devem garantir a formação e fiscalização de profissionais qualificados, enquanto os Conselhos Municipais de Meio Ambiente e Urbanismo são responsáveis por definir as regras locais, incluindo quais espécies são adequadas para plantio urbano e quais devem ser preservadas por sua importância ecológica, cultural ou paisagística.

Entre as propostas apresentadas, destacaram-se a necessidade de um equilíbrio fisiológico das árvores como base técnica para ações de poda; a criação de um programa nacional de financiamento para adaptação da rede elétrica e a elaboração de um regulamento técnico unificado para podas de condução. Outro ponto sensível é a definição de regras claras sobre compensações por supressão de árvores em obras da construção civil.

O PlaNAU prevê que estados e municípios tenham autonomia para criar normas adaptadas às características locais, priorizando o plantio de espécies nativas, frutíferas e floríferas, promovendo a biodiversidade e até a alimentação urbana. A oficina evidenciou a necessidade de integração entre governo, sociedade e setor privado para que a arborização urbana vá além do discurso e se torne uma política pública efetiva, estruturada em diretrizes nacionais e flexível o suficiente para respeitar as especificidades de cada território.

Participantes da Oficina. Foto: Desirée Gusson Data: 10/jun/25.

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